Para a Natália
Uma vez andavam ao longo de um rio dois monges, de uma aldeia para outra aldeia. De repente, encontram uma rapariguinha a chorar, sentada à beira da água. Pararam e ao questioná-la ela explicou que de manhã tinha atravessado o rio para ir colher umas flores e que no regresso o rio tinha enchido impedindo-lhe a passagem, por isso chorava. Um dos monges, prontamente disse, não te preocupes que eu levo-te. Pegou nela e atravessou o leito colocando-a na outra margem; depois regressou e recomeçou a caminhada com o companheiro. Após uma hora de silêncio este diz: mas, tu transportaste a míuda e a nossa religião não nos permite tocar em raparigas! Ao que o outro lhe respondeu,mas...eu larguei a rapariga na outra margem e tu parece que ainda a carregas contigo...!
Será, natália, que é por gostar destas histórias que me empenho pela clarividência das mentes que se aproximam de mim? Agora pensa:
Já alguma vez foste acudida por um monge enquanto choravas? Deixar-te-ias transportar hoje, neste momento? Ou pretendes continuar a permitir que a rapariga que há em ti morra sempre um bocadinho mais de cada vez que a mulher que és faz um julgamento apressado?
Sobretudo, peço-te, não deixes de vir ao dessidi apenas porque neste momento te prometo contar, no próximo post, uma anedota muito querida, em jeito de defesa.
Será, natália, que é por gostar destas histórias que me empenho pela clarividência das mentes que se aproximam de mim? Agora pensa:
Já alguma vez foste acudida por um monge enquanto choravas? Deixar-te-ias transportar hoje, neste momento? Ou pretendes continuar a permitir que a rapariga que há em ti morra sempre um bocadinho mais de cada vez que a mulher que és faz um julgamento apressado?
Sobretudo, peço-te, não deixes de vir ao dessidi apenas porque neste momento te prometo contar, no próximo post, uma anedota muito querida, em jeito de defesa.
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