Poesia
Eu sei o que é a poesia, é a criação última da literatura. A vida real é tão nua e crua e o tempo, por muito que sejamos efémeros, é tão largo e imenso que não nos resta nas horas livres, senão brincar fazer poesia, se formos capazes. E não são todas as horas livres?
Fico pasmado com a poesia que tenho encontrado na blogosfera. Coisas realmente boas! Comparadas com a minha fico tão diminuído que passo a não conseguir ver-me. Ora vejam um exemplo:
Oiço alguém que me diz o que quer
Ver na criança um bicho qualquer
Não concordo com nada do que ele diz
Não poderá fazer ninguém feliz
Dá para perceber? Isto, vejo agora, não é poesia, é prosa que rima.
Ora aqui vai uma tentativa de chegar ao pé do que é a poesia
(já apaguei o texto três vezes)
Cheguei sem dizer nada e tu não deste por mim
Fui ficando até que um dia te ouvi ao longe sussurrar
Percebi que perguntavas, enfim, quem é aquele rapaz?
No dia seguinte foi o teu olhar que eu finalmente fui encontrar
Deambulo, vagabundeio
e pontapeio as estrelas que brilham
Para que se acautelem e não ousem pensar que são livres
De um dia deixarem de brilhar
Sou assim, ferro e carvão em brasa
Por ti que todos os dias
Contas com o seu brilho para em paz adormeceres
Bom...ok! Não sou poeta. O quê?
Terras distantes que os rios calcaram
(estou-me a rir)
ponto final parágrafo na poesia
Fico pasmado com a poesia que tenho encontrado na blogosfera. Coisas realmente boas! Comparadas com a minha fico tão diminuído que passo a não conseguir ver-me. Ora vejam um exemplo:
Oiço alguém que me diz o que quer
Ver na criança um bicho qualquer
Não concordo com nada do que ele diz
Não poderá fazer ninguém feliz
Dá para perceber? Isto, vejo agora, não é poesia, é prosa que rima.
Ora aqui vai uma tentativa de chegar ao pé do que é a poesia
(já apaguei o texto três vezes)
Cheguei sem dizer nada e tu não deste por mim
Fui ficando até que um dia te ouvi ao longe sussurrar
Percebi que perguntavas, enfim, quem é aquele rapaz?
No dia seguinte foi o teu olhar que eu finalmente fui encontrar
Deambulo, vagabundeio
e pontapeio as estrelas que brilham
Para que se acautelem e não ousem pensar que são livres
De um dia deixarem de brilhar
Sou assim, ferro e carvão em brasa
Por ti que todos os dias
Contas com o seu brilho para em paz adormeceres
Bom...ok! Não sou poeta. O quê?
Terras distantes que os rios calcaram
(estou-me a rir)
ponto final parágrafo na poesia
2 Comentários:
:)) se fechares os olhos, sentires um formigueiro na ponta dos dedos, as palavras todas a quererem sair como se tratrasse de uma urgência, abres então os olhos e escreves. de peito aberto. so tu e as palavras. a poesia não tem forçosamente de rimar e tu sabes isso. tem que sair do coração. há "poesia" que rima e é bonita e não me diz nada. há outra que mesmo sem rimar está cheia de alma. sim, é da alma que sai a poesia. sabes a parte mais poetica do teu texto?"Bom...ok! Não sou poeta. O quê?
Terras distantes que os rios calcaram
(estou-me a rir)
ponto final parágrafo na poesia" :) gostei particularmente do "estou-me a rir" :) esta aqui verdade. um beijo filipe e um bom fim de semana para ti.
Obrigado Lyra. Bom fim de semana para ti também.
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