Socialismo (II)

Os jogadores de futebol dão o máximo enquanto seres humanos e recebem balúrdios. Muito bem. Mas atenção que há pintores que também dão esse máximo, construtores de estradas, professores, advogados, etç...
Acontece que o máximo de cada um tem diferentes efeitos, uns mais difíceis de contabilizar, uns que se vêm no presente, outros que se vêm no futuro próximo, ainda os que se verificam num futuro longínquo... e ainda os que não se vêm de todo.
(?)Os detentores do poder riem-se com nervosismo e têm medo das palavras que agora vou dizer: Para quem dá o máximo ao serviço da sociedade, o ordenado mínimo devia ser repensado e subir gradualmente até a um máximo estabelecido. A lei não devia permitir ninguém ganhar mais do que isso, à excepção do Criador de postos de trabalho que, para além do ordenado fixo, teria o privilégio de um acréscimo: um valor percentual do ordenado de cada trabalhador e a responsabilidade de não os deixar desamparados...
Para quem tem consciência humanista o mais importante não é o dinheiro, o carro ou a casa...
Há outras coisas que se deviam fazer para melhorar a sociedade humana que habita no Planeta Terra: Eu, por exemplo, devia, por iniciativa própria, pagar ao Estado e de multa, uma quantia superior ao custo da posta de bacalhau que irresponsavelmente deixei estragar e coloquei no lixo.