Meu amor
Havia um farol naquela ilha. As pessoas costumavam reunir-se perto dele nas noites quentes de verão. Foi numa delas que eu a conheci: distanciada do grupo, meditava com os olhos fechados virada para este. Não é que quisesse virar costas ao grupo, não, queria apenas estar virada para a zona donde o sol apareceria. Eu apaixonei-me imediatamente pela sua figura.
A noite deu lugar à madrugada e as pessoas começaram a dispersar, cada uma para cada casa. Ela manteve-se sentada e eu não tive coragem de a abordar, de interromper a sua viagem. Quando o sol deu o seu primeiro alerta na forma de uma cor azulada no horizonte, ela teve um estremecimento; porém, não abriu os olhos e um pássaro surgiu para parar, batendo as asas, bem acima da sua cabeça. Eu tinha a máquina fotográfica à mão; tirei várias fotos, mesmo quando o pequeno ser alado pousou no seu ombro. Ela girou a cabeça e com os olhos fechados parecia que me olhava. Quando os abriu mergulhou o olhar directamente nos meus olhos. Soubemos. Sorriu. Sorri. O sol apareceu. O pássaro voou para mim, pousou no meu ombro. Ela levantou-se, caminhou até mim, deu-me a mão e sem dizermos qualquer palavra começámos ao mesmo tempo a caminhar. Passado 20 minutos ela perguntou. Por ali ou por acolá? Por ali, respondi. Um pouco mais à frente ela voltou a perguntar, por ali ou por acolá? E eu respondi, escolhe tu meu amor. E fomos. Por acolá.
A noite deu lugar à madrugada e as pessoas começaram a dispersar, cada uma para cada casa. Ela manteve-se sentada e eu não tive coragem de a abordar, de interromper a sua viagem. Quando o sol deu o seu primeiro alerta na forma de uma cor azulada no horizonte, ela teve um estremecimento; porém, não abriu os olhos e um pássaro surgiu para parar, batendo as asas, bem acima da sua cabeça. Eu tinha a máquina fotográfica à mão; tirei várias fotos, mesmo quando o pequeno ser alado pousou no seu ombro. Ela girou a cabeça e com os olhos fechados parecia que me olhava. Quando os abriu mergulhou o olhar directamente nos meus olhos. Soubemos. Sorriu. Sorri. O sol apareceu. O pássaro voou para mim, pousou no meu ombro. Ela levantou-se, caminhou até mim, deu-me a mão e sem dizermos qualquer palavra começámos ao mesmo tempo a caminhar. Passado 20 minutos ela perguntou. Por ali ou por acolá? Por ali, respondi. Um pouco mais à frente ela voltou a perguntar, por ali ou por acolá? E eu respondi, escolhe tu meu amor. E fomos. Por acolá.
9 Comentários:
que pena não ter encontrado um farol na minha vida...
bonito encontro :)
bj.
Musalia! Para o amor vamos sempre a tempo!
Lindo... Se ao menos fosse assim fácil e simples...
Obrigado betão.
Isabel, o amor é assim, fácil e simples...!
Filipe, tens que me ensinar como ... tou a precisar
Isabel, o que tiver para ensinar transmitir-te-ei!
Não posso deixar de dizer: tenho o feeling que mais semana menos semana, mais mês menos mês nos vamos encontrar.
hã? tás a falar a sério?
e de donde te vem esse feeling? -estúpida pergunta, um feeling é um feeling, se soubessemos de donde vem deixaria de ser 1 feeling;
semana, mês, dizes? ufa...
fikei sem palavras
(Acho!) que quando deixares de achar a pergunta estúpida saberás por ti mesma a resposta. Assim, nesse momento, não precisarás mais de a formular.
Sem palavras é bom...
e se eu aceitasse ser a tua discípula, o que farias? fugias? e se eu aparecesse fora da segurança do espaço virtual? (penso k te eskeces k) eu existo para além do blog, existo neste planeta, feita de aromas e suores...existo par delà des nuages ;)
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